A descoberta do Buda – Corrija-se

Sutra: Para corrigir o torto, você precisa antes fazer uma coisa mais difícil – corrigir-se.

Osho: É fácil olhar para as falhas dos outros. A pessoa adora ver as falhas dos outros, porque isso ajuda e fortalece seu ego: “Eu sou muito superior”. É muito difícil ver as próprias falhas; somente um homem que se ama pode vê-las.

Não ouças os outros, o que eles dizem de você. Veja você mesmo, quem é você, onde você está, quais são suas falhas. E o milagre é que, ao ver uma falha por conta própria, a consciência a dissipa. Você não precisa fazer nenhum esforço para dissipá-la, a própria consciência é o bastante – aquilo começa a derreter como gelo sob o sol quente.

Mas é muito difícil ver as próprias falhas, porque você nunca olha para si mesmo: você está constantemente extrovertido, olhando para os outros.

A nova e formosa datilógrafa estendeu uma folha de papel para o auditor da companhia dizendo:

– Aqui está o relatório que o senhor queria, Mr. Berry.

– Meu nome é Mr. Perry! – corrigiu ele. – Você deve ter conversado com o guarda-livros, que não sabe pronunciar o “P” direito. Ele disse alguma coisa de mim?

– Somente que, quando se trata de detalhes sem importância, o senhor é imbatível!

Com certeza é difícil, porque você tem de voltar toda a consciência na sua direção. E nós nos tornamos tão extrovertidos, nós fomos feitos tão extrovertidos, que a introversão parece ser quase impossível. Estamos paralisados: só conseguimos olhar para os outros. Mesmo que queiramos olhar para nós mesmos, temos de olhar no espelho. Então, a imagem no espelho torna-se o outro.

A pessoa tem de aprender a olhar para si mesma com os olhos fechados, para observar silenciosamente. E não traga nenhum preconceito a priori. Muitas pessoas já lhe disseram: “Suas falhas são tais e tais”. Não leve essas ideias para dentro de você, caso contrário você não as descobrirá – porque o pensamento é muito inventivo. Ponha de lado tudo o que lhe foi dito sobre você. Lembra-se somente de uma única coisa: a menos que você descubra essas falhas por conta própria, essa informação não tem nenhum valor, nenhum significado. Assim, vá sem nenhum preconceito – a favor ou contra. Simplesmente vá, com total abertura, e veja. E, se você for amoroso e souber como observar, você encontrará o fenômeno mais misterioso: ver uma falta é dissolvê-la. Esse é o grande segredo do Buda: ver que você está fazendo algo errado é o bastante; você não consegue mais cometer esse erro.

Raoni Duarte: Existe um motivo para a mecânica quântica ser tão pouco difundida no mundo todo, e ele, é que ela pode te tirar da ignorância.

Você não precisa ser nenhum adepto as teorias da conspiração para perceber que, no mundo inteiro, existe um trabalho sendo feito para manter as pessoas ignorantes.

Faça uma pesquisa, pergunte para as pessoas: o que é um átomo?

Você encontrará uma grande quantidade de pessoas que não saberão explicar. E muitas delas, são aquelas que consideramos cultas, instruídas.

Na verdade, essas pessoas são ignorantes.

E, por gentileza, não entenda o ignorante em um sentido pejorativo. Quando eu digo ignorante, é no sentido literal da palavra, de ignorar. No caso, essas pessoas estão ignorando a realidade.

De que adianta ter um monte de conhecimento, se você não sabe nem do que é feito? De que adianta conhecer o mundo todo, se você não conhece a si mesmo?

E é isso que a mecânica quântica te oferece, a oportunidade de conhecer a si mesmo.

Eu sei que o termo “mecânica quântica” assusta, nós fomos programados para fugir dela, literalmente, igual o diabo foge da cruz.

Antes de estudá-la, quando ouvia o termo, me vinha na cabeça algo ultra complexo, cheio de fórmulas mirabolantes, que era coisa para o pessoal do ITA. E não que não tenha as fórmulas mirabolantes, mas você não precisa saber disso, basta compreender as implicações dos experimentos.

Na verdade, você precisa compreender duas coisas: a primeira, é o que é um átomo e, a segunda, que você é feito dele.

Se você estudar o átomo, verá que ele é um campo eletromagnético, logo, atrai para si aquilo que emana. Se você aceitar que é feito de átomo, compreenderá que, tudo que você emana, ou seja, tudo que você pensa e sente, voltará para você.

A autorresponsabilidade não é uma questão de fé, de religiosidade, é uma questão de física, é de exatas.

Acontece que as pessoas estão viciadas no externo. Nossa sociedade está baseada no externo, os deuses das religiões são externos, tudo aponta para fora.

E essa visão traz conforto, pois, se existe um outro alguém, eu posso pôr a culpa nele, dessa forma, podemos sempre ser a vítima da situação.

E você pode passar vidas e vidas nessa mesma dinâmica, pondo a culpa no outro e não compreendendo o porquê de estar sofrendo todos os tipos de males.

Somente quando se aceita a autorresponsabilidade, é que estamos prontos para iniciarmos a verdadeira jornada de autoconhecimento. A partir do momento que você assume a responsabilidade pelo cenário de vida que se colocou, ao invés de culpar o próximo, fará um trabalho investigativo dentro de si, procurando os pensamentos e sentimentos que são as verdadeiras causas da situação em que se encontra.

A separação entre ciência e espiritualidade é puramente mental, é fruto do ego. Através da mecânica quântica, temos conhecimento suficiente para darmos um salto de consciência, saindo da ignorância do vitimismo e entrando na consciência da autorresponsabilidade.

Então, antes de querer mudar o mundo, corrija-se.

Busque conhecimento, emita amor, seja Luz!

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