A descoberta do Buda – Todos amam a vida

Sutra: Todos os seres tremem diante da violência. Todos temem a morte. Todos amam a vida.

Osho: A violência é algo contrário à vida. A pessoa consciente não pode ser violenta – não que ela pratique a não-violência, lembre-se. Se você praticar a não-violência, você se tornará um gandhiano, uma falsificação. O gandhiano não é uma pessoa consciente. Ele pratica a não-violência, ele tenta se tornar não-violento. Ele não tem nenhuma compreensão. Ele cria um caráter, mas, lá no fundo, não tem nenhuma consciência que possa servir como um centro desse caráter.

O místico primeiro cria a consciência; o caráter vem depois por conta própria. O moralista cria o caráter, mas a consciência não vem depois do caráter. O caráter é uma coisa muito superficial.

Todos os seres tremem diante da violência. Todos temem a morte. Todos amam a vida. Não há nenhuma necessidade de se provar essas coisas. Essas são observações simples, evidentes a todos. Mas algumas conclusões podem ser retiradas delas. Se todos os seres tremem diante da violência, então, há algo de errado com a violência, basicamente errado. Ela é contra à natureza.

A destrutividade não é natural – ser criativo é natural. Não a violência, mas a compaixão é natural; não o ódio, mas o amor, sim, é natural. Não a raiva, não o ódio, porque essas coisas que levam à violência – são as sementes. O amor, a compaixão, o compartilhar, esses são naturais. E ser natural é ser religioso.

Todos temem a morte, assim, não mate. De preferência, ajude as pessoas a conhecerem a morte. O medo delas é devido à ignorância. Elas têm medo da morte, porque a morte é o maior desconhecido. Não há meios de se conhecer a morte, a menos que você morra. Ajude as pessoas a conhecerem a morte por meio da meditação, porque esse é um meio de se morrer e, ainda assim, continuar vivo.

Todos amam a vida; desse modo, ame. Crie os contextos, os espaços, onde mais amor possa crescer. Crie um espaço onde suas energias possam fluir, onde elas não tenham nenhuma barreira, nenhuma obstrução.

Raoni Duarte: Todos os seres possuem instinto de sobrevivência, todos lutam pela vida, todos amam viver.

A caça é capaz de feitos inacreditáveis para escapar do caçador, nós humanos, não temos ideia da nossa capacidade em um momento de vida ou morte.

E esse instinto só é possível, pois, dentro de cada ser pulsa a vida, dentro de cada átomo, vibra o amor. Por mais que você esteja experimentando um momento de esquecimento, de desconexão, a sua essência É e sempre será o amor.

E o amor é crescimento, prosperidade, alegria – não a violência. O amor é a consciência, a violência é o ego.

A violência é um subproduto do poder e, o poder, é o ego em pessoa. Por trás de todo ato violento está a aquisição ou manutenção de um status de poder, de superioridade.

Observe nosso planeta: os países mais poderosos são aqueles com maior poder de destruição, são os que possuem maior capacidade de produzirem violência.

E a violência é um gatilho para o medo – o medo de morrer. Nós já morremos muitas vezes através de atos violentos, essa lembrança ainda está viva em nossas memórias celulares.

Nenhum ser gosta de passar por episódios de violência, ninguém gosta de se sentir violentado. É por amor à vida que todos tremem diante da violência. Sabendo disso, por que ser violento?

Nós somos os únicos responsáveis pelos nossos atos, sendo assim, se observe, não permita que pensamentos e sentimentos violentos se transformem em ação. Permaneça consciente da sua essência, da Luz que habita em você e, dessa forma, não caia nas armadilhas da mente, não caia no jogo de poder proposto pelo ego.

Se todos amam a vida, entre no fluxo, ame viver, celebre o amor, celebre a vida.

Busque conhecimento, emita amor, seja Luz!

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